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PATROCINADO

Kwanza Sul. Terra de mil encantos

Susana Gonçalves
19/10/2018
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Foto:
Vasco Célio e Carlos Aguiar

Das verdes montanhas do Libolo às praias de Porto Amboim ou do Sumbe, passando pelas áreas agrícolas entre a Cela e a Quibala, viajar pela província do K. Sul permite descobrir muitas riquezas.

A beleza das suas paisagens é um dos maiores presentes daNatureza e transforma-a num potencial destino turístico nacional. E são muitos os que já descobriram os encantos desta província que acolhe alguns dos“bilhetes-postais” do país, como as Cachoeiras do Binga e o restante percurso do rioQueve até à costa, a garganta do rio Kikombo, as Grutas de Sassa, os hipopótamos do Umbi, as plantações de café nas antigas fazendas, as planícies cortadas por pedras gigantes e, claro, as praias ao longo da costa.

Repleta de cursos de água e de terras férteis, o Kwanza Sul é habitado desde tempos remotos, como o testemunham várias pinturasrupestres do Neolítico que por ali se encontram e a origem étnica dos seus habitantes actuais, Kibalas, N’goias, Musseles, Mussumbas e Bailundos.

Oficialmente, foi fundada em 1769, por D.Francisco Inocêncio de Sousa Coutinho, o então governador-geral de Angola, na foz do rio Ngunza (ou Cambongo), cujo nome resultou de uma homenagem ao seu soba à época, Ngunza Kabolo. A cidade, baptizada com o nome de Novo Redondo, era a sede de uma região a partir de cujas costas o poder colonial garantia a ocupação do território, como o provam as muitas ruínas de fortes e fortalezas costeiros, e onde as populações locais negociavam os seus bens com os mercadores estrangeiros que ali aportavam. Aliás, o actual nome da cidade, Sumbe,deriva da palavra “kusumba”, “comprar e vender” em kimbundo.

Leia mais na edição de Junho de 2018.

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