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2% da população angolana é portadora de VIH/ SIDA

José Zangui
1/12/2021
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Foto:
DR

Cerca de 2% da população angolana, estimada em 30 milhões de habitantes é portadora do VIH/-Sida, refere o inquérito de indicadores múltiplos de saúde, do INE, feito entre 2015 e 2016.

O mundo celebra hoje, 1 de Dezembro o dia da luta contra a SIDA. Dados avançados pela directora  do Instituto Nacional de Luta Contra Sida (INLS), Maria Furtado, no lançamento da campanha "Mensagem de voz  do projecto "Nascer livre para brilhar” indicam que  esse o número, de 2016,possa  ter  aumentado.

Por isso, prosseguiu a médica, dentro em breve, a instituição fará outros estudos, para se saber qual é o real estado da doença no país, porque, segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde(OMS), estes estudos devem ser feitos de quatro em quatro anos.  

"Devido à pandemia da Covid-19, não foi possível respeitar-se o tempo estipulado e tudo está a ser feito para que os trabalhos comecem e se defina bem qual é a taxa de prevalência em Angola”, sublinhou Maria Furtado.


A directora do INLS explicou que, de Janeiro a Setembro do corrente ano, a instituição registou 14.460 casos positivos de VIH em mulheres grávidas e todas estão a ser devidamente acompanhadas pelo Programa de Corte de Transmissão Vertical, que permite que mães seropositivas possam dar à luz bebés saudáveis.

COVID- 19 NO CENTRO DAS ATENÇÕES

Desde o surgimento da Covid-19, outras doenças foram quase se colocadas em segundo plano, mas matam. Angola registou, nas últimas 24 horas,13 casos positivos da Covid-19, nenhum óbito e a recuperação de oito pacientes.

De acordo com os dados apresentados, esta terça-feira(01), pela Direcção Nacional de Saúde Pública (DNSP), dos 13 casos positivos, oito são residentes em Luanda e três no Cunene. As províncias de Cabinda e Huambo reportaram, cada, uma infecção.

Em relação aos oito pacientes recuperados, são todos residentes em Luanda, com idades compreendidas entre 12 e 70 anos.

Segundo o boletim, nas últimas 24 horas foram processadas 3.362 amostras por exames de RT-PCR, com a taxa diária de positividade de 0,4 por cento, elevando para um total de 1.186.608 amostras realizadas, desde o início da pandemia, com uma taxa de positividade de 5,5 por cento.