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Abel Chivukuvuku reconhece abertura na governação

Cláudio Gomes
19/10/2018
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Foto:
DR

O presidente da coligação Convergência Ampla de Salvação Angola (CASA-CE) reconheceu ao longa da semana passada, a abertura que se assiste na governação de João Lourenço desde a sua eleição.

Abel Chivukuvuku disse em entrevista prestada aos jornalistas em Portugal, que João Lourenço tem um estilo de governar "mais aberto”, apesar de ter considerado residual as acções até agora realizadas pelo dirigente máximo do país.

“É bom porque descomprime a sociedade”, disse, afirmando que “a vida das pessoas não mudou” apesar da forma aberta de governar e considerou, também, que “as fraquezas do sistema democrático” mantêm-se e que “as dificuldades do sistema de direito” continuam avançou. 

O responsável da terceira maior força parlamentar angolana que participa na capital portuguesa (Lisboa) da 4.ªConferência das Representações Externas da CASA-CE, considerado “prematuro” fazer um balanço da governação de João Lourenço.

“Não podemos exigir mudança neste curto espaço de tempo, embora do meu ponto de vista podíamos ter dado alguns passos concretos, sobretudo o lançamento da ideia da necessidade da reforma constitucional”, destacou, afirmando que “não está a acontecer”.

Este responsável político afirmou que a situação social continua degradante apontando o aumento do “custo de vida”, a pobreza, o saneamento básico, a falta de energia eléctrica e de água, como factor mais agravados.

“A situação social, sobretudo, continua a agravar-se. Os problemas de pobreza, de saneamento básico, os problemas básicos da energia, água, todos esses agravaram-se. O custo de vida aumentou, o problema de congelamento de salário da função pública não permitiu aguentar a vida normal”, sublinhou.

Sobre as consequências do acórdão do Tribunal Constitucional, tornado público no dia 18, que proibi a formação de um novo partido político, Chivukuvuku respondeu de forma incisiva: 

Sou e continuarei a ser presidente da CASA-CE