O acto ocorreu dias depois da Economia & Mercado (E&M) ter publicado na sua versão digital, uma reportagem a confirmar actos de suborno envolvendo cidadãos interessados em furar a cerca sanitária imposta à província de Luanda e alguns agentes da polícia nacional.
A governadora provincial do Bengo, Mara Baptista Quiosa, em declarações prestadas hoje à E&M, confirmou o facto. Entretanto, o porta-voz da Polícia do Bengo, Paulo Sousa Miranda, justificou a implementação da medida que ditou o destacamento do control de Luanda/ Bengo na zona do Kifangondo.
“Maior parte das pessoas que residem no Bengo trabalham em Luanda e no sentido contrario também há um número considerável, pelo que era necessário dar essa abertura”, disse a autoridade policial da província.
Paulo Sousa Miranda informou que foram agora criadas duas cercas, mais além de Luanda, uma na localidade de Mobil, fronteira entre Bengo e a Província do Uíge e outra na fronteira entre a província do Zaire e Bengo.
Nestes termos, entre Luanda e Bengo, está oficialmente tudo aberto. O risco também está aberto, entre as duas províncias. Entretanto, o porta-voz da polícia do Bengo, Paulo Sousa Miranda, entende que as medidas de segurança vão manter-se, as pessoas têm de ter consciência da doença e prevenirem-se, sobretudo, não furarem em caminhos impróprios e usarem a mascara.