O dirigente fez tais declarações à margem da conferência sobre agricultura, realizada pela revista Economia & Mercado (E&M), subordinada ao tema “Agricultura: do passado à actualidade, principais constrangimentos e caminhos a seguir”.
O governante garantiu aos jornalistas que “há produção agrícola” no país, mas “ainda não é suficiente” para cobrir as necessidades internas, apesar dos esforços feitos para aumentar-se a área de preparação de terras, os insumos agrícolas, as sementes e fertilizantes a “bom preço”, bem como a quantidade de charruas de tracção animal.
“O nosso grande objectivo é atingirmos a auto-suficiência alimentar, porque um país quando não tem auto-suficiência alimentar torna-se num país sem uma soberania segura”, afirmou, salientando, por exemplo, que está em curso “a feitura de culturas em bloco nas província do Bié, do Huambo e da Huíla”.
O ministro da Agricultura e Florestas valorizou, no entanto, a iniciativa da revista E&M, sublinhando que “os debates” da referida “conferência são bons porque visam melhorar a nossa agricultura”. Entretanto, Marcos Nhunga apontou alguns desafios, como a qualificação dos recursos humanos, a logística, as infra-estruturas de conservação e a comercialização da produção, além de que não se pode "esquecer o crédito - que é fundamental -, estradas secundarias e terciárias, que vão permitir o escoamento da produção”, lembrou.
Acompanhe, nos próximos dias, mais detalhes sobre as principais ideias defendidas na conferência e não deixe de ler o "Especial Agricultura" na edição de Maio da Economia & Mercado.