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“Angola continua a ter potencial petrolífero”

Cláudio Gomes
7/11/2022
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Foto:
DR

O poço de Exploração Bavuca Sul-1 é a 18.ª descoberta depois de cerca de vinte anos de operação, enquadrada no projecto de redesenvolvimento do Bloco 15.

A garantia é do Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), reagindo a recente descoberta do Poço de Exploração Bavuca Sul-1 que representa para o País.

Em nota conjunta a que E&M teve acesso hoje, 7 de Novembro, a ANPG e a ExxonMobil Angola informam que as previsões apontam para uma produção de cerca de 40.000 barris de petróleo por dia.

O poço de Exploração Bavuca Sul-1 é a 18.ª descoberta depois de cerca de vinte anos de operação, enquadrada no projecto de redesenvolvimento do Bloco 15.

O documento informa que Poço de Exploração Bavuca Sul-1 localiza-se a cerca de 365 quilómetros a noroeste da costa de Luanda e foi perfurado através de uma lâmina de água de 1.100 metros (3.608 pés) pelo navio de perfuração Valaris DS-9, que de acordo com a ANPG e a ExxonMobil, encontrou 30 metros (98 pés) de arenito de alta qualidade contendo hidrocarbonetos.

“Na qualidade de operadora do Bloco, a ExxonMobil está a implementar novas tecnologias e um programa de perfuração plurianual, prevendo produzir cerca de 40.000 barris de petróleo por dia, que irão contribuir para compensar os declínios naturais de produção”, lê-se na nota conjunta.

O Presidente da ExxonMobil Upstream Company disse que a estratégia de desenvolvimento da empresa de capitais italiano continua a produzir resultados positivos, fundamentando a afirmação com o fornecimento de energia a preços acessíveis em resposta a crescente procura mundial, ao mesmo tempo que trabalha para reduzir as emissões de CO2. "A ExxonMobil está a optimizar este recurso e a criar valor para o povo angolano, para o Governo de Angola, para os nossos parceiros e para os nossos accionistas", Liam Mallon.

Anteriormente, informam, foram feitas 17 descobertas no Bloco 15. Tratam-se do Hungo, Kissanje, Marimba e Dikanza em 1998; Chocalho e Xikomba em 1999; Mondo, Saxi e Batuque em 2000; Mbulumbumba, Vicango e Mavacola em 2001; Reco-Reco em 2002; e Clochas, Kakocha, Tchihumba e Bavuca em 2003.

Paulino Jerónimo, Presidente do Conselho de Administração da ANPG, regozija-se com esta descoberta e com o seu significado. “Angola continua, de facto, a ter potencial petrolífero e a ANPG e os seus parceiros tudo continuarão a fazer para que este seja um sector produtivo e rentável”, sublinha.

Em Angola, desde 2016, já reduzimos as emissões de gases com efeito estufa até 74%". A Esso Exploration Angola (Block 15) Limited, filial da ExxonMobil, é a operadora do Bloco 15 com uma participação de 36%. A BP Exploration (Angola) Limited detém 24%, a ENI Angola Exploration B.V. detém 18%, a Equinor Angola Block 15 A.S. detém 12% e a Sonangol P&P detém 10%.