Angola está a criar um conjunto de novas oportunidades para as empresas prestadoras de serviços locais com um pipeline de investimentos de até 60 mil milhões USD previstos para os próximos cinco anos.
Essa pretensão está patente no pipeline de projectos, colaborações com multinacionais do upstream e as parcerias com a China que estão a abrir novas portas para o desenvolvimento sustentável e de longo prazo em Angola, a serem apresentados na edição 2024 da conferência Angola Oil & Gas.
A decorrer nos dias 2 e 3 de Outubro próximo, o evento, um dos maiores do sector energético, abordará no painel “Um Lugar à Mesa: Acesso ao Financiamento para as Empresas de Serviços Angolanas” os desafios e as oportunidades de financiamento para essas empresas, ajudando-as a tirar o máximo proveito do crescimento robusto do sector energético.
De acordo com o comunicado enviado à E&M, o painel de discussão examinará os desafios e soluções para o acesso ao financiamento, ajudando a impulsionar a competitividade das empresas angolanas no sector.
No certame, os principais operadores de upstream, incluindo a Chevron, ExxonMobil e bp, vão detalhar as estratégias de investimento em Angola, revelando como pretendem manter a produção nacional acima de um milhão de barris por dia, sendo este “um momento crucial para compreender como as empresas de exploração e produção estão a expandir as operações para garantir o futuro energético de Angola”, refere o mesmo documento.
Outra questão a ser discutida é o crescente ‘apetite’ da China pelos recursos naturais angolanos, que está a fortalecer os laços entre os dois países. Na AOG 2024, espera-se pela presença de uma delegação chinesa, com a conferência a colocar-se como um ponto de encontro essencial para fortalecer os laços entre as duas nações.
Com biliões de dólares investidos nos últimos anos, esta parceria continua a impulsionar o desenvolvimento multi-sectorial em Angola, realça o comunicado.