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Angola inicia reversão do declínio da produção petrolífera

Fernando Baxi
10/5/2023
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Foto:
DR

Angola já iniciou o processo de reversão do declínio da produção petrolífera, segundo Bráulio de Brito, presidente da AECIPA, em declarações recentes à Economia & Mercado.

Para além da engenharia necessária, disse, o processo de versão da produção do ouro negro também implica a revisão da lei que regula a actividade petrolífera no País, a fim de incentivar as operadoras e prestadoras de serviços a investir novamente no sector.

A revisão do quadro legal na indústria petrolífera (que inclui a vertente tributária e angolanização desta indústria) visa potenciar os técnicos e as empresas nacionais para que estes ganhem robustez e façam parte do processo de reversão do declínio da produção do crude, principal matéria-prima e garante da 'sobrevivência' da economia.  

"Ao longo de alguns anos não se efectivaram os programas de manutenção dos equipamentos nos campos petrolíferos", afirmou o presidente da Associação das Empresas Prestadoras de Serviços da Indústria Petrolífera Angolana (AECIPA), alegando mais adiante que quando assim acontece se chega à fase de declínio ou 'downtime'.

De acordo ainda com Bráulio de Brito, existem mecanismos técnicos, suportados pela engenharia, que indicam o período adequado para manutenção num campo petrolífero. "Sei que depois de um certo volume de produção tenho de aplicar outra tecnologia (mais avançada) para buscar mais petróleo".  

Para aquele líder associativo, quando se fala em quebra da produção petrolífera estão implícitos, essencialmente, dois elementos (ausência de petróleo nos poços ou campos petrolíferos e falta de manutenção dos equipamentos).

Sem manutenção das infra-estruturas, a produção jamais será segura e dinâmica, impactando na produção, assim como nos dividendos que daí resultam. "Há um conjunto de equipamentos associadas à produção diária que têm de estar em condições contínua".