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Angola pode aderir ao “Enquadramento Comum” do G20

Redacção_E&M
10/3/2021
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Foto:
DR

O País está entre os países que “mais provavelmente” poderão aderir ao “Enquadramento Comum” do G20 para reestruturar a dívida privada, informou ontem, o Instituto Financeiro Internacional (IFI).

De acordo com o Jornal de Angola, que cita a instituição que representa os credores privados, Angola e Moçambique já participaram na Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) e têm necessidades elevadas em termos de serviço da dívida.

Numa nota de análise escrita pelo departamento de Estudos Económicos do fórum que junta os credores privados a nível mundial, pode-se ler que "este grupo inclui Angola, Mauritânia, Maldivas, e Moçambique que, tal como a Etiópia, está a enfrentar desafios significativos de segurança”.

O documento surge, neste sentido, que na mesma altura em que Moçambique deverá começar as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a aplicação de um programa de ajuda financeira e surge também das insistentes garantias dadas pelo Governo angolano de que não vai procurar reestruturar a dívida junto dos credores privados, nomeadamente a que resulta da emissão de dívida soberana (Eurobonds).

Segundo admite o relatório, escreve o Jornal de Angola, os "países como a Costa do Marfim, Senegal e Zâmbia, que tenham uma base mais activa de credores e com grandes volumes de dívida privada (Eurobonds) por pagar, podem estar relutantes em aderir ao tratamento da dívida ao abrigo do Enquadramento Comum, devido às preocupações sobre as potenciais descidas no rating e perda de acesso ao mercado”.