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Angola poupa 3,2 milhões de dólares com inauguração do oleoduto para Jet-A1

Cláudio Gomes
21/12/2021
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Foto:
DR

O oleoduto para transportar Jet-A1, com 25 quilómetros de extensão, inaugurado esta semana, vai permitir poupar gastos anuais de 3,2 milhões de dólares à Sonangol.

Segundo o presidente do conselho de administração da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), as obras do oleoduto que liga a instalação de combustíveis da Boavista 5 ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, custaram 2,2 milhões de dólares (1,9 milhões de euros).

“Com este projeto vamos fazer uma economia da ordem dos 3,2 milhões de dólares por ano, o que representa para nós uma oportunidade de investir esses meios que vamos poupar noutras áreas onde a nossa unidade de distribuição e comercialização bem precisa”, disse Sebastião Martins.

Em declarações à imprensa, o PCA da Sonangol disse que toda a fase de reparação estava estimada na ordem dos 2,2 milhões de dólares, sendo que “antes tínhamos que usar cerca de 84 veículos, a andarem pela cidade, agora conseguimos passar a encher um desses tanques aqui na nossa aero-instalação de cerca de 2,5 milhões de litros em cerca de 13 horas, o que é uma grande economia, porque antes levávamos entre três a quatro dias, para poder encher uma aero-instalação desse tipo”.

Por sua vez, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, referiu que a implementação do projecto constitui um marco para a actividade de transporte de JET A1 no país, visto que permitirá a redução do número de camiões para o fornecimento de combustível, bem como dos custos operacionais associados ao transporte rodoviário.

“Por outro lado, referir que este projeto confirma o nosso desejo e ambição de assegurar que as nossas operações estejam alinhadas às melhores práticas utilizadas na indústria”, salientou Diamantino de Azevedo.

Frisou, citado pela Lusa, que os actuais desafios da Sonangol, como principal operadora no segmento ‘downstream’, e a conclusão de projectos estruturantes como este “confirmam o real engajamento do executivo na modernização das instalações, como um dos pilares da reestruturação do sector petrolífero angolano”.