Com uma área total de 700.000 hectares, das quais apenas 70.000 hectares estão plantadas. O défice de produção é de 450 mil toneladas, segundo dados oficiais.
No país, cerca de 35 fazendas produze soja, onde se incluiu o grupo carrinho. Os números acima avançados são considerados incipientes, pelo chefe de departamento nacional da agricultura e protecção de plantas, do Ministério da Agricultara e Pescas, Ribeiro António, mas que considera ser uma oportunidade de negócio para o sector empresarial privado.
“Angola precisa no mínimo, duplicar os números de produção atual”, tendo acrescentando que, Malanje, e Kwanza- Sul, são as províncias pioneiras na produção de soja, um dos produtos mais utilizados em casos de má-nutrição”.
Atualmente, Angola produz soja nas províncias do Huambo, Bié, Benguela e Uíge, mas tem outras zonas potências, como Kwanza-Norte, Huila, de acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pescas.
Em África, Angola está aquém das expectativas da produção de soja. E na região, a África do Sul, Nigéria e Zâmbia, são os maiores produtores.
África tem um potencial para a produção deste cereal, mas a sua produção representa apenas 1% da produção mundial.
O evento, “ Promoção a Soja em Angola, uma oportunidade para o sector agrícola”, promovido pelo IFC- International Finance Corporation, braço financeiro do Banco Mundial (BM), teve como objectivo promover uma discussão concreta entre agricultores, industriais e outros actores sobre as perspectivas da produção e processamento da soja em Angola.
Notar que, que no plano agrícola, Angola quer sair da atual contribuição do Produto Interno Bruto (PIB) de 5, 2%, para 7,2%, no quinquénio 2022- 2027, segundo dados apresentados no evento pela, pela directora Nacional para economia e competitividade do Ministério da Economia, Joffrana Xavier.