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Angola quer cobrir custos da energia de Cabinda proveniente da RDC

José Zangui
28/6/2021
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Foto:
DR

Com financiamento do Tesouro, o Governo pretende cobrir os custos do Projecto de Interligação da República Democrática do Congo (RDC) e República de Angola, previsto ainda para este ano.

É pretensão de Angola utilizar uma parte dos recursos atribuídos ao abrigo deste empréstimo/autorização para financiar a execução das obras de engenharia, fornecimento, construção, comissionamento e colocação em serviço das obras de infra-estrutura eléctrica.

Este projecto, segundo anúncio da empresa Rede Nacional de Transporte (RNT), afecta ao Ministério da Energia e Águas, está subdividido em dois lotes distintos, cada um constituindo um contrato distinto.

Um primeiro que reporta a ampliação da subestação de Kamp Kin, com dois (2) painéis de linha a 220 KV, adequação dos sistemas de protecção, comando, controlo e telecomunicações, instalação de dois conjuntos de barras de 400 e 220 KV na subestação Camp Kin em Inga.

Pretende-se a ampliação da subestação de 132 KV em Boma, na RDC, com dois (2) painéis de linha de 132 KV, adequação dos sistemas de protecção, comando, controlo e telecomunicações, construção da nova subestação de Boma de 220/132/15 KV - 2x50 MVA com quatro (4) painéis de linha de 220 KV e 2 (dois) da linha de 132 KV.

O projecto, ainda no lote um, prevê a construção da nova subestação de Moanda de 220/15 KV - 2x50 MVA com quatro painéis de linha de 220 KV e ainda a construção da nova subestação de Cabinda de 220/60 KV - 2x120 MVA, com dois (2) painéis de linha de 220 kV e seis painéis de linha de 60 KV. Todas  as intervenções incluem o fornecimento e montagem dos equipamentos primários e secundários necessários ao perfeito funcionamento das instalações.

Já para a segundo lote do contrato, está prevista a construção da linha de transporte a 400 KV duplo circuito, com aproximadamente 219 km entre as subestações de Kamp Kin, Boma, Moanda e Cabinda; a construção da linha de 132 KV da nova subestação de Boma - subestação Boma existente, com cerca de 5 km, e a construção das linhas de interligação de 60 KV entre a nova subestação de Cabinda - subestação Fútila existente, com cerca de 5 km.