Com esta aquisição, Angola, Gana e a Cote D'Ivoire, respectivamente, compõem o leque dos primeiros três Países africanos que receberam os primeiros lotes de vacinas contra a infecção do vírus letal Sars-Cov-2.
Segundo a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, citada pela agência nacional de notícias, o processo de vacinação contra a infecção no País vai abranger, inicialmente, as províncias de Luanda, Benguela e Cabinda.
O plano de vacinação, conforme informou a governante que falava à imprensa após a recepção do primeiro lote da iniciativa Covax, prevê, numa primeira fase, os doentes com comorbilidades, professores, profissionais de saúde, idosos e outros que estão expostos constantemente ao risco de contágio.
De acordo com as autoridades sanitárias, o País prevê vacinar 53% da população contra a Covid-19, num total de 16,4 milhões de pessoas, em duas fases.
Para a efectivação do plano de vacinação, o Governo angolano conta com o da Covax, formada pela Aliança Global para Vacinas e Imunização, Organização Mundial de Saúde (OMS) e Coligação de Inovações na Preparação para as Epidemias (CEPI), a fim de garantir que o país tenha acesso às vacinas.
Em termos de valor desembolsados, por exemplo, no âmbito do combate e prevenção contra a Covid-19, o Estado angolano já desembolsou trinta e dois mil milhões de kwanzas.
Segundo a Angop, o país obteve o apoio das agências das Nações Unidas, avaliado em 6.2 milhões de dólares em reagentes e material de biossegurança.
Quanto a cadeia de frio, a ministra da Saúde procedeu também a inauguração da cadeia de frio para o acondicionamento das vacinas, localizado na Central de Compra e Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos de Angola (CECOMA).
De acordo com a Angop, a infra-estrutura tem capacidade para acondicionar 74 milhões de vacinas. Sílvia Lutucuta avançou, também, que para além desta primeira remessa no âmbito da Iniciativa Covax, o país espera receber outras adquiridas por fundos próprios.