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Angola recorre a financiamento do FMI

Cláudio Gomes
22/10/2018
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Foto:
DR

Angola pretende recorrer a um financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do Programa de Financiamento Ampliado, de dois anos com perspectiva de estender-se para mais um ano.

A informação foi avançada recentemente, em Luanda, pelo Ministério das Finanças em nota de imprensa, após a visita de 11 dias efectuada em Agosto por uma missão do FMI, que analisou junto do Governo angolano a evolução das medidas  implementadas no país, em particular as políticas e reformas económicas em curso.

De acordo com o documento, a solicitação do apoio financeiro da parte das autoridades angolanas, resulta do actual quadro macroeconómico que apresenta evolução económica, visando a facilitação da implementação do Programa de Estabilização Macroeconómica (PEM) e do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022.

Assim sendo, a missão do corpo técnico deste órgão de apoio financeiro europeu, foi convidada a visitar novamente Luanda em Outubro de 2018, do qual aventa-se a possibilidade do início das negociações.

A missão do corpo técnico do FMI foi convidada a visitar novamente Luanda em Outubro de 2018, a fim de dar início às negociações ao abrigo de um Programa de Financiamento Ampliado (EFF – Extended Fund Facility).

Avança o documento que “a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto real para 2018 tem-se revelado mais moderada do que a esperada, reflectindo uma redução acentuada da produção de petróleo e de gás. Por esse motivo, espera-se um impacto negativo nas contas fiscais e externas e um aumento do défice da conta corrente”.

Ao terminar a visita a missão do FMI concluiu que “as políticas e as reformas de estabilização macroeconómica que estão a ser aplicadas pelo Executivo continuam adequadas com vista à promoção do crescimento económico e da diversificação da actividade económica”, apesar do ambiente ainda adverso.

A visita do corpo técnico do FMI à Luanda, ocorreu entre os dias 1 e 14 de Agosto de 2018, tendo analisado a evolução económica recente, as perspectivas económicas e financeiras e discutir com as autoridades a melhor forma de o FMI prestar apoio às políticas e reformas económicas definidas nos Programas em curso.