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PATROCINADO

Aquém das expectativas

Sebastião Vemba
14/8/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

A eleição do novo Presidente da República, durante as eleições gerais ocorridas em Agosto do ano passado, está entre os vários factores que levaram os angolanos a acreditar que 2018 seria melhor.

Apesar da conjuntura económica nacional pouco favorável, na medida em que o país vivia um profundo desajustamento macroeconómico que obrigou à criação do PEM (Programa de Estabilidade Macroeconómica), que conduziria a economia angolana a um novo normal, por via da consolidação fiscal e do ajustamento cambial, da correcção das fragilidades estruturais da economia e da recuperação da confiança dos agentes económicos na economia nacional com vista à captação de investimento.

Entretanto, houve quem suspeitasse que,no curto prazo, a implementação do PEM tivesse efeitos recessivos na economia real, o que veio a confirmar-se. Em 2018, a economia angolana registou uma recessão de -1,1%, adiando, desse modo, a recuperação da actividade económica, que não acontece há três anos, embora, ao longo dos últimos nove meses se tenha assistido a um aumento do preço do petróleo no mercado internacional, que não foi suficiente, no entanto, para compensar os efeitos negativos da redução da produção petrolífera sobre a actividade económica, dado o peso que este sector representa no Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Leia mais na edição de Dezembro de 2018

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