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Assaltos em Luanda preocupam autoridades policiais

Redacção_E&M
13/10/2021
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Foto:
DR

Entre Agosto e Setembro deste ano, Angola registou 10.788 crimes, informou esta semana o porta-voz da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, quando fazia o balanço dos últimos 60 dias.

Citado pela Lusa, o oficial superior da Polícia Nacional manifestou, igualmente, a preocupação dos órgãos de defesa, segurança, e tranquilidade pública, com a crescente onda de assaltos registados na capital do país, Luanda.

Na apresentação da situação de segurança pública dos últimos 60 dias, o também comissário admitiu que a província de Luanda tem registado assaltos à mão armada, muitos dos quais "em plena luz do dia", que causam uma sensação de insegurança entre os cidadãos.

Segundo Orlando Bernardo, a polícia tem noção da gravidade da situação da criminalidade, tendo admitido que "é preciso resolver a situação" vigente de insegurança pública que se assiste um pouco por todo o país.

Relativamente aos vídeos divulgados nas redes sociais, sobre cerca de cinco assaltos à mão armada durante o dia, registado em Luanda, o oficial disse que "trouxeram consigo um sentimento de insegurança muito grande aos cidadãos", além de ter despertado a “necessidade de acelerar os procedimentos de resposta policial, no quadro da prevenção, investigação e instrução, de modo a devolver um sentimento de cobertura policial para a segurança pública".

De acordo com a Lusa, durante os meses de Agosto e Setembro deste ano, foram  esclarecidos 6.694 crimes dos 10.000 casos registados, tendo sido detidas 7.307 pessoas, por suspeita da prática de diversos crimes.

Os dados divulgados indicam, também, conforme noticiou a agência portuguesa de notícias, citando o porta-voz da Polícia Nacional, que os crimes violentos representam 27% (2.889) do total geral, nomeadamente homicídios, roubos e agressão sexual, sendo os crimes que mais aumentam as estatísticas criminais os furtos e ofensas à integridade física, representando 46% (4.992) do total, e ocorrem maioritariamente em zonas que escapam à vigilância policial, ou seja, em residências.

Salientou que a maioria dos crimes divulgados nas redes sociais foram esclarecidos, com os suspeitos detidos, frisando que chamou a atenção a forma como os crimes tinham sido cometidos, com características diferentes às habituais.