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BAD aprova 165 milhões de dólares para Angola

Redacção_E&M
1/11/2019
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Foto:
DR

O BAD aprovou um empréstimo de 165 milhões de dólares para financiar a diversificação económica e substituir as importações, informou, esta semana, a instituição em nota de imprensa.

Na nota publicada, pela agência portuguesa de notícias (Lusa) e retomada pelo portal Vivências Press, o director do Departamento de Governação e Gestão das Finanças Públicas do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Abdoulaye Coulibaly, disse que “o programa pretende dar prioridade e promover a produção e exportação de produtos não petrolíferos e começar a substituir as importações através da diversificação”.

O plano que engloba três componentes vai ajudar na melhoria da consolidação orçamental através de uma gestão melhorada das finanças públicas e reforma fiscal, bem como a implementação acelerada do programa de diversificação, e ainda uma melhor governação na gestão dos recursos naturais e reforma das empresas públicas.

“O empréstimo vai contribuir significativamente para o plano de estabilização económica do Governo e levará a um melhor ambiente no sector privado”, disse Abdoulaye Coulibaly, citado na nota, acrescentando que o país está a passar por uma transformação da sua economia.

Nos últimos dois anos, acrescentou o responsável, temos sentido que as autoridades estão muito empenhadas em fazer mudanças, muitas medidas concretas foram tomadas, e esperamos que o programa vá ter um impacto positivo na estabilidade macroeconómica, diversificação económica e redução da pobreza.

Para o dirigente, o empréstimo agora concedido também deverá melhorar a transparência das empresas públicas e aumentar a disponibilização de informação financeira e de indicadores de desempenho, o que levará a uma redução da necessidade de subsídios.

Na aprovação do empréstimo, continua, os administradores do BAD defenderam a monitorização dos elevados níveis da dívida pública no país, estimada em 90% do PIB, mas que deverá reduzir-se para os 60% do PIB no final do período do programa, em 2022, o mesmo ano em que terminará o programado Governo de reformas económicas em curso.

No documento, o BAD diz ainda que tem “fornecido apoio regular em áreas como a agricultura, desenvolvimento rural e ambiental, saúde e educação, água e saneamento, ajudando os esforços de desenvolvimento de Angola”.