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PATROCINADO

BAI lança produto de apoio aos pequenos agricultores

Cláudio Gomes
20/8/2020
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Foto:
Carlos Aguiar

O PAC Express é o mais recente produto de concessão de crédito destinado aos pequenos produtores nacionais criado e lançado pelo BAI, anunciou, ontem, em Luanda, fonte da instituição bancária.

De acordo com o director de Pequenas e Médias Empresas do BAI, Jorge Silva, que participou como prelector no debate promovido ontem, quarta-feira, 19, em Luanda, pela revista Economia & Mercado (E&M), este produto tem um limite máximo de concessão de até 50 milhões de kwanzas por cada operação de crédito.

Na conferência, cujo mote foi a “Segurança Alimentar, Alterações Climáticas e Gestão de Recursos Naturais no Contexto da Covid-19”, Jorge Silva disse que o PAC Express enquadra-se no âmbito do aviso 10 do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição dasImportações (PRODESI) e visa estimular a produção dos 54 produtos inseridos no Projecto de Apoio ao Crédito (PAC). 

“Estamos a falar das micros, pequenas e médias empresas e cooperativas”, detalhou o operador bancário, acrescentando que o PAC Express apresenta requisitos menos exigentes, no que respeita ao acesso ao crédito por parte dos pequenos produtores e está ajustado ao modelo de organização baseado na proximidade. 

Para o prelector da Conferência E&M, que partilhou o debate com intervenientes do BIC, BFA, Saham Angola Seguros (presencial) e outros, via plataforma Zoom, o novo produto de apoio ao crédito agrícola cumpre os níveis de risco aceitáveis de concepção de créditos, designados por “crédito responsável”.

Pequenos produtores

“Primeiro definimos que a nossa atenção deve estar essencialmente focada para as MPME, razão pela qual, estabelecemos também um limite por operação até 500 milhões de kwanzas, com objectivo de garantir baixos níveis de concentração de risco de crédito e aumentar a abrangência aos beneficiários”, salientou, o especialista, afirmando que a medida decorre de reformas na política de crédito adoptada pelo banco, que visa definir uma melhor estratégia de apoio ao sector produtivo.

Segundo Jorge Silva, com o envolvimento do banco na operacionalização do programa Angola Investe, foi possível retirar muitas experiências positivas no tocante ao melhoramento da política de concessão de créditos à economia.

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