Em comunicado citado ontem, 10 de Junho, pela agência portuguesa de notícias (LUSA), o BM informou que o apoio, aprovado através da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA), vai servir para reforçar as capacidades dos pequenos agricultores e pescadores.

Neste sentido, refere o Banco Mundial no seu comunicado, o investimento vai ajudar as micro, pequenas e médias empresas a aumentarem a sua produção no meio rural.

Citada no comunicado, a diretora do Banco Mundial para Moçambique argumentou que é no meio rural que está a base do sustento da maioria da população moçambicana. “É nele onde viva a maioria dos mais necessitados do país”, observou Idah Riddihough.

Segundo a LUSA, que referencia o documento do BM, o apoio pretende dar prioridade a igualdade de género e também a conservação, apoiando o país nas estratégias de reflorestação e gestão de áreas protegidas.

Acrescentando, o especialista em gestão de Recursos Naturais no Banco Mundial, João Moura, salienta que a medida inclui melhorar o controlo de florestas e áreas de conservação e apoiar a planificação do uso da terra para um desenvolvimento agrícola inteligente e sustentável para o clima.

Como forma de resistir aos altos índices de pobreza e à desnutrição crónica, escreve a agência portuguesa de notícias, a maior parte da população moçambicana, que vive em zonas rurais, recorre à agricultura de subsistência como único meio de sobrevivência.

O Governo moçambicano, que definiu a agricultura como uma prioridade da economia moçambicana, tem apontado a industrialização do sector e a aposta na comercialização como dois dos seus principais desafios.

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