De acordo com a Angop, num artigo publicado hoje, quarta-feira, 17 de Março, o aumento do capital de 30 mil milhões de kwanzas desembolsados pelo governo, por via do Banco Nacional de Angola (BNA), contribuiu, sobremaneira, para o referido considerado animador.
Segundo a agência nacional de notícias, que cita a PCA do BCI, até Setembro de 2019, o banco contabilizou prejuízos avaliados em cinco milhões e 500 mil dólares americanos.
Conforme explicou a presidente do Conselho de Administração (PCA), Zenaida Gertrudes dos Santos Zumbi, ontem, terça-feira, 16, na Grande entrevista da Televisão Pública de Angola (TPA), o banco fez uma avaliação mais aturada e estruturada em termos de balanços, o que facilitou também alcançar os resultados.
No decorrer do referido período, avançou a gestora do banco de capitais público, a instituição financeira obteve uma liquidez de 8 mil milhões de kwanzas, sendo que foram ainda feitos depósitos na ordem dos 40&, o que o torna apto e sólido para qualquer investimento no mercado bancário.
Zenaida Gertrudes dos Santos Zumbi disse que “estes resultados são também frutos do grande trabalho em equipe, tendo em conta a actual estabilização financeira do banco”.
Adiantou, a gestora, referenciada pela Angop, que o BCI tem vindo a desenvolver vários mecanismos para a contínua recuperação dos prejuízos, para permitir o financiamento de outros projectos, tendo-se em conta que esta instituição é um banco bom para ser investido.
De acordo com a PCA do BCI, as características do mercado bancário angolano apontam para um crédito malparado a rondar os 30%, quase 83% acima do sistema de alarme que sinaliza o risco de uma instituição financeira.
A estrutura accionista do BCI é constituída pelo Estado com 93,60, Sonangol com 1,13%, Endiama 0,45%, ENSA 1,13%, TCUL 0,45%, Porto de Luanda 1,13%, TAAG 1,13%, Angola Telecom 0,45%, Serval 0,45% e Bolama 0,08%.
O Banco de Comércio e Indústria iniciou a sua actividade comercial a 11 de Julho de 1991, e marca presença em todo o país.