Desta vez, trata-se de seis casas de câmbios, nomeadamente a Almeidas Malange, Bengo, Cazundo, Muxicâmbios, Terejoya e Enoque & Irmãos, que viram as suas licenças revogadas pelo Banco Central.

A Economia & Mercado apurou que, após a limpeza das seis instituições, segundo a lista do regulador, este segmento do sector financeiro passa a contar com 43 instituições de câmbio, contra as 49 anteriores a esta decisão.

Nota que, como publicou recentemente o Novo jornal, as casas de câmbio têm a “vida” dificultada devido ao normativo do regulador que retirou das mesmas a possibilidade de participarem nos leilões do BNA. Desse modo, as casas de câmbios passaram a comprar divisas aos bancos comerciais, que as tratam como clientes normais, deixando-as sem margem de lucro.

Assim, as casas de câmbio vão desaparecendo aos poucos e, as que resistem, optam pelo negócio de remessa de dinheiro, ao invés de concorrerem com os bancos comerciais que também vendem moeda.