Para o Banco Nacional de Angola (BNA), segundo uma fonte do Jornal de Angola, o actual contexto desafiante e de dificuldades no cumprimento das exigências regulamentares em que operam os 25 bancos comerciais angolanos fazem antever, para breve, a opção por novas fusões ou abertura da estrutura de capitais.
No centro de tudo isso, o processo de Avaliação da Qualidade dos Activos (AQA) feita pelo banco central a 13 instituições mostrou as fragilidades enormes nos bancos comerciais e acelerou mesmo a queda dos bancos Angolano de Negócios e Comércio (BANC), Postal e a rede Xiquila Money, o Mais e, recentemente, do Kwanza Invest (BKI).
Estas movimentações na banca levaram, no mês passado, a que os accionistas do Banco Keve reunissem em assembleia e dos assuntos discutidos, o reforço dos fundos próprios regulamentares e o capital social também foram equacionados.
Recentemente, o governador do BNA, José de Lima Massano, justificou que todo esse cenário tem vindo a acontecer noutros mercados financeiros, sendo, por isso, expectável que bancos, no país, com dificuldades em cumprir as exigências adicionais do regulador optem por fusões.