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BNA recebeu mais de 750 reclamações no quarto trimestre de 2020

Redacção_E&M
8/2/2021
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Foto:
DR

O número de reclamações registadas pelo Banco Nacional de Angola (BNA) no quarto trimestre do ano passado foi de 759, de acordo com dados da instituição divulgados hoje, segunda-feira, 8 de Fevereiro.

Das reclamações recepcionadas pelo regulador do sistema financeiro nacional, metade estão relacionadas com transferências bancárias e contas de depósitos à ordem, que representam 47% do total.

Segundo o Jornal de Angola, que cita informações registadas no Departamento de Conduta Financeira, apesar do número de reclamações seja ainda baixo, considerando que apenas 5,4 clientes em cada 100 mil apresentaram reclamações contra instituições financeiras de grande dimensão, ainda assim aumento 50% em relação ao período homólogo de 2019 em que os consumidores de produtos e serviços financeiros apresentaram um total de 494 queixas.

Assim, as transferências registadas no quarto trimestre de 2020 foram de 192 e 164 de contas de depósitos à ordem que motivaram a maioria das reclamações.

O BNA ressalta que entre os principais motivos das reclamações sobre transferências contam-se: operação não efectuada/reconhecida; morosidade na realização da operação; e não disponibilização de valores ao beneficiário efectivo.

Já em relação às contas de depósito à ordem foram motivadas pelas seguintes razões: movimentação indevida; não disponibilização de numerário e comissões/despesas. Seguem-se também as reclamações, o crédito ao consumo (52), outros tipos de crédito (50),operações sobre o estrangeiro e crédito à habitação (41 em cada caso), máquinas ATM/TPA (34), cartões de débito (25), contas ordenado e operações cambiais (24 cada) e prestação de serviço (20).

O Jornal de Angola avança que foram também registadas queixas sobre cartões de crédito, cobranças, cartões pré-pagos, contas de depósito a prazo, descobertos bancários, cheques, Internet Banking, Mobile Banking, contas de depósito Bankita e crédito automóvel.

O Banco de Poupança e Crédito (BPC) foi o principal alvo das reclamações, seguindo-se o Banco Angolano de Investimento (BAI), Banco de Fomento Angola (BFA), Banco Millenium Atlântico, Banco Sol e BIC, no que diz respeito às grandes instituições financeiras.