Segundo Diamantino Azevedo, que falava num encontro com gestores de topo da Endiama, Sodiam e o consultor internacional Peter Meeus, contratado para auxiliar o processo de criação de condições para instalação da Bolsa de Diamantes de Angola, é um desafio do sector que a Bolsa inicie experimentalmente, mesmo que em instalações provisórias, em finais de 2021.
O responsável acrescentou, citado pela Angop, que os trabalhos preliminares para sua instalação “decorrem sem sobressaltos”.
Com efeito, o consultor Peter Meeus, que lidera o grupo técnico para a definição da Estrutura Organizacional e Gestão da Bolsa, comprometeu-se fazer tudo para que ela seja realidade nos marcos propostos pelas entidades estatais.
De a cordo com a agência nacional de notícias, a bolsa existente no Dubai surge como um dos modelos a seguir para a introdução da bolsa de diamantes em Angola, razão da contratação de Peter Meeus que já foi Presidente Honorário e Director Administrativo da Bolsa de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
O Modelo de Governação do Sector Mineiro, aprovado pelo Decreto Presidencial nº 143/20 de 26 de Maio tem no final do organograma, e dependente da Sodiam-EP, a Bolsa de Diamantes.
Angola produzirá este ano oito milhões de quilates de diamantes, menos dois milhões dos objectivos traçados pela Empresa Nacional de Diamantes (Endiama), por condicionalismos provocados pela Covid-19.
Em 2019, o sector diamantífero em Angola produziu nove milhões, 121 mil e 515,07 quilates, explorados por 12 sociedades mineiras.