Este anúncio foi feito, esta semana, em Luanda, pelo o presidente executivo do grupo, Bob Dudley, no final da audiência concedida com o Presidente da República, João Lourenço na Cidade Alta.
Assim sendo, o gestor do grupo BP disse à imprensa, no final da referida audiência, que actualmente a força de trabalho desta empresa em Angola é composta por 87% de quadros angolanos e que a empresa pretende aumentar em 2020 para 90% de representatividade.
Bob Dudley disse que o objectivo do encontro foi discutir com o Presidente da República os compromissos da sua empresa (BP) coma petrolífera angolana Sonangol em três acordos “muito importantes”.
“Viemos expressar o nosso compromisso com o trabalho que fazemos em termos de investimentos. Foi uma grande oportunidade para actualizar o Presidente da República sobre o bom trabalho que fazemos com a Sonangol”, disse Bob Dudley.
Deste modo, as duas petrolíferas assinaram ontem, também Luanda, o Acordo sobre o lançamento do campo petrolífero “Platina”, o Acordo sobre a expansão da cooperação em actividades petrolíferas entre a Sonangol e a BP e o Acordo sobre a distribuição de produtos refinados, navios de transportes, bem como a criação de um centro de distribuição e logística regional que pode acautelar as necessidades no mercado de Angola, República Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia.
“É o expressar do nosso compromisso, não apenas no lado comercial, mas também social, e queremos aproveitar a grande oportunidade que temos de trabalhar com a Sonangol no sentido de alavancar as nossas relações de cooperação”, disse.
Sobre os acordos
Os instrumentos assinados entre a Sonangol e BP consta um acordo de cooperação para o desenvolvimento do campo “Platina”, em águas profundas do Bloco 18 e o acordo para a extensão da licença de produção do projecto Grande Plutónio, também no Bloco 18, operado pela BP, com o intuito de a Sonangol obter oito por cento de participação.