Para o presidente brasileiro, “a liberdade vem antes de tudo" e cada cidadão pode decidir se quer imunizar-se ou não.
De acordo com a Lusa, a adopção do chamado “passaporte sanitário” tem sido defendida nos últimos dias por diversos sectores da sociedade brasileira, principalmente depois de os primeiros casos da variante Ómicron do vírus SARS-Cov-2, causador da Covid-19, terem sido confirmados no país.
Em certa ocasião, Jair Bolsonaro disse que a sociedade deve entender que "o vírus será para sempre" e que "as vacinas, algumas ainda experimentais, outras não, têm muitas incógnitas pela frente”.
Citando a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Presidente brasileiro alertou que “quem está totalmente vacinado pode se contaminar e transmitir o vírus e também pode morrer”, para justificar sua decisão de não impor a imunização obrigatória. No seu entender, a liberdade dos cidadãos está acima de tudo.
“Não vamos fazer da vacina um burro de carga para interesses políticos”, exortou o Presidente brasileiro, frisando que ninguém pode “ser ameaçado de perder direitos ou ser demitido por não se vacinar, porque a liberdade não tem preço."
Embora a pandemia venha perdendo espaço com o avanço do processo de vacinação, o Brasil continua sendo um dos países mais afetados pelo novo coronavírus no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com cerca de 615 mil mortes e 22 milhões de infeções.