De acordo com informação do Banco Central daquele país da América Latina, o saldo negativo entre as receitas e despesas nas suas contas públicas, incluindo governo central, governos regionais, governos municipais, empresas públicas e o pagamento de juros da dívida é 64,9 % menor do que registado no mesmo período de 2020.
Segundo a Lusa, no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em Novembro, o défice nominal nas contas públicas foi de 405,2 mil milhões de reais (cerca de 64,4 mil milhões de euros), montante equivalente a 4,71% do PIB brasileiro.
Em Novembro, escreve a agência portuguesa de notícias, o país registou défice público de 26,6 mil milhões de reais (4,2 mil milhões de euros), montante 32,2% maior face ao mesmo mês do ano passado.
Citando informações disponibilizadas pelo Banco Central brasileiro, a Lusa refere que o resultado excedente primário - que não inclui o dinheiro destinado para pagar os juros da dívida, mas que o Governo usa como referência para medir a situação das contas públicas - foi de 64,6 mil milhões de reais (10,2 mil milhões de euros) entre Janeiro e Novembro, revertendo o défice de 2020.
Neste sentido, no mesmo período do ano anterior, o Brasil havia registado um défice primário de 651,1 mil milhões de reais (103,5 mil milhões de euros), o que representa 9,60% do PIB brasileiro.
A autoridade monetária informou que a dívida pública bruta do Brasil até 30 de Novembro era de 7 biliões de reais (cerca de 1,1 bilião de euros), equivalente a 81,1% do PIB do país sul-americano e que representa uma redução de 1,8 ponto percentual face à de Outubro.
Apesar da melhoria nos últimos meses, o alto valor da dívida pública brasileira é um dos indicadores que mais preocupa as agências de classificação de risco.
Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida bruta dos demais países emergentes não ultrapassa 50% do PIB.
O PIB do Brasil até Novembro foi calculado em 8,6 biliões de reais (cerca de 1,4 biliões de euros).