No total, de acordo com dados do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde do Brasil, o País perdeu 298.676 vidas desde Fevereiro de 2020, altura em que a Covid-19 chegou ao País.
Segundo a Angop, o recorde anterior de mortes havia sido alcançado na última terça-feira, quando foram registados 2.841 óbitos em 24 horas.
Em relação ao número de infecções, escreve a agência nacional de notícias, foram contabilizados 82.493 casos positivos entre segunda-feira e hoje (quarta-feira), num total de 12.130.019 diagnósticos de Covid-19 em solo brasileiro.
Com os últimos registos de mortes, o Brasil tornou-se, de longe, o país com maior número de vítimas mortais e de novos casos em 24 horas, a seguir dos Estados Unidos.
De acordo com a Angop, estes números confirmam o Brasil como o país com mais mortes e infecções pelo novo coronavírus acumulados na última semana, em todo o mundo, sendo a segunda nação com maior número total de óbitos e infecções, apenas atrás dos Estados Unidos.
Os especialistas consideram, por isso, o momento mais crítico da pandemia no Brasil, sendo que a taxa de incidência da doença no País subiu hoje para 142 mortes e 5.772 casos por 100 mil habitantes, segundo a tutela da Saúde.
No que se refere aos Estados mais acometidos, a cidade de São Paulo continua a ser o foco da pandemia no país, ao ser responsável por 2.332.043 casos e 68.623 mortes do país. Aquele que é o Estado mais rico e populoso do Brasil, com 46 milhões de habitantes, registou hoje um recorde de 1.021 vítimas mortais em 24 horas.
Assim sendo, o último recorde assinalado em São Paulo foi registado na terça-feira passada, altura em que registou 679 óbitos foram contabilizados em 24 horas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.732.899 mortos no mundo, resultantes de cerca de 123,6 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.