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Burocracia fomenta a corrupção

Redacção_E&M
29/5/2019
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Foto:
DR

O presidente da Câmara de Comércio Angola-China, Arnaldo Calado disse, recentemente, em Luanda, que a burocracia negativa é um pretexto para fomentar a corrupção nas instituições públicas.

O dirigente proferiu tais afirmações a margem da realização Fórum Mundial doTurismo realizado no país de 23 a 25 de Maio, que contou com a presença de investidores nacionais e estrangeiros.

No encontro, Arnaldo Calado disse que em muitos casos, a letargia que se regista nos serviços administração pública no que diz respeito ao andamento dos processos durante a sua tramitação legal têm sido o “caminho para fazer a corrupção”.

“A burocracia existe em qualquer parte do mundo, mas o grande problema é burocracia negativa – aquela que existe apenas para impedir o bom andamento dos processos”, salientou, afirmando que “se quisermos combater a corrupção, antes temos de travar as rodas que a transportam que é burocracia”.

Em relação ao Fórum Mundial do Turismo, o presidente da Câmara de Comércio Angola-China, disse que o evento foi uma oportunidade de negócio e para alavancar a economia  nacional.

“Este tipo de negócio que está ligado ao turismo, está aberto à todos aquelas que pretendem fazer negócios no mundo turismo”, disse, salientando que a economia de Angola só se vai alavancar com a participação do empresariado privados angolanos.

“Obviamente que os empresários angolanos sozinhos não conseguirá, porque precisam de parcerias e de financiamento dos bancos”, disse, desafiando os jovens a criar pequenos negócios paralelos a profissão central que exercem.

No que diz respeito a nova lei de investimento privado, Arnaldo Calado garantiu que os investidores estrangeiros precisam apenas encontrar cidadãos angolanos credíveis para    trabalharem juntos.

“Não há nenhum investidor estrangeiro que queira trabalhar sozinho, mesmo que a lei permita que ele pode funcionar sozinho”, referiu.

Entre vários aspectos abordados durante o WTF, as condições deficitárias das infra-estrutaras económicas como estadas, caminhos-de-ferro, fraca capacidade de distribuição de energia e água potável, além da segurança pública, foram os mais salientados no certame como pontos que condicionam o crescimento do sector do Turismo.