Segundo a Angop, actualmente empresa conta apenas com 500 aves, representando um terço das que tinha em 2019 (mil e 500).

De acordo com o sócio-gerente da empresa, Carlos Comute, que o aviário tem capacidade de cinco mil bicos, para produzir quatro mil 500 ovos/dia, mas o grande problema reside na falta de ração.

Para minimizar as dificuldades actuais, referiu, a empresa vai aderir ao programa do Executivo sobre as Medidas de Alívio Económico, para um financiamento, com vista a melhorar as condições do aviário e aumentar a produção.

Carlos Comute lamentou, no entanto, o facto de o quilograma de ração estar a  custar 600 kwanzas, o que acresce as dificuldades para manter o negócio, quando há 12 anos, quando iniciou o projecto, era comercializado a 80 kwanzas o quilograma.

Segundo a agência nacional de notícias, o preço da ração aumentou seis vezes mais, contudo, o preço do ovo teve apenas uma subida de 50%, situação que obriga a muitos a abandonar a actividade avícola na Lunda Sul.

Por isso, afirma a Angop, o empresário revelou que vai instalar uma mini fábrica de ração, com uma produção de 500 toneladas, para facilitar o processo.

O sócio-gerente da Cejece disse estar a trabalhar com a Associação dos Avicultores de Angola, do qual é membro honorário, no sentido de montar uma fábrica de ração na Lunda Sul, tendo em conta que a unidade fabril representa cerca 80% da estrutura de custos avícolas.

Neste sentido, o gestor anunciou também o relançamento da actividade na província, com a criação pelos ex-avicultores de uma cooperativa de produtores de ovos.

Para o efeito, estão a trabalhar na organização dos documentos, com vista a facilitar o acesso ao financiamento da banca.

A produção na Lunda Sul já teve, há anos, alguma produção, com média entre 20 e 25 mil ovos/dia, mas devido aos vários constrangimentos muitas empresas do ramo declararam falência.

A empresa “CEJECE” foi criada em 2006, trabalha no ramo da avicultura com 10 funcionários actualmente.