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Centros de memória

Nuno Fernandes
17/6/2019
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Foto:
Carlos Aguiar

No final do ano passado, por altura da aprovação do OGE de 2019, o Ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, Manuel Júnior, referir-se sobre o programa “Extensão Rural de Angola”.

O programa indicado, foi responsável pelo acentuado desenvolvimento agrícola do país nos anos 60 e 70, que o catapultaram para um lugar cimeiro entre as maiores potências agrícolas do continente. Sabemos hoje que a construção desse programa fez parte de uma estratégia ampla do poder colonial que pretendia isolar a guerrilha independentista das populações, conferindo a estas um papel importante no sector produtivo rural, acompanhado de medidas substantivas na área social, relativas à saúde, à educação, à formação profissional, ao urbanismo, ao comércio rural, entre outras. Os propósitos foram alcançados, a guerrilha sentiu-os fortemente, mas não foram suficientes para debelar a vontade independente de um povo que se inseria num concerto de nações que, por toda a parte do continente, ia obtendo os seus direitos elementares com mais ou menos violência.

Mas o “Extensão Rural de Angola” foi também a razão da industrialização do país naquela época. O excedente da produção agrícola motivou-o e o país tinha produção interna que o alimentava e outra tanta que exportava, beneficiando a balança comercial externa.

Leia mais na edição de Fevereiro de 2019

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