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China foi o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil

Redacção_E&M
28/11/2019
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DR

A China foi o terceiro maior investidor estrangeiro no Brasil no decurso do terceiro trimestre de 2019, tendo as suas empresas aplicado capitais no montante de 874 milhões de dólares.

A informação consta do Boletim de Investimentos Estrangeiros – Países Seleccionados, da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia do Brasil.

O Japão foi o maior investidor estrangeiro no período em análise, com cerca de mil milhões de dólares, surgindo os Estados Unidos em segundo lugar, com 915 milhões de dólares e, depois da China, França e Itália com 138 milhões e 42 milhões de dólares, respectivamente.

De acordo com o portal Macauhub, que cita o documento que compila informações sobre investimentos privado naquele país latino americano, foram identificados 60 projectos de investimento directo estrangeiro no Brasil no terceiro trimestre com origem nos cinco países selecionados, sendo que desse total foram confirmados 44 projectos com o valor aproximado de três mil milhões de dólares.

“Quando somados os investimentos anunciados, o valor total sobe para aproximadamente 11 mil milhões de dólares”, lê-se no boletim.

Os Estados Unidos e o Japão foram os países com maior número de projectos confirmados, com 22 e nove, respectivamente, surgindo a China em terceiro lugar com cinco projectos e aFrança e a Itália com quatro projectos cada.

A indústria, com 19 projectos e os serviços financeiros com cinco representaram quase 55% dos investimentos anunciados pelos cinco países no terceiro trimestre e o Estado de São Paulo chamou a si 13 projectos, o que representa 44% dos confirmados, a que se seguiu Minas Gerais com quatro projectos.

Ainda segundo o boletim da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior menciona como grandes projectos de empresas chinesas o da GS Pak, fabricante de embalagens, que confirmou em Julho um investimento de 48,8 milhões de dólares na instalação de uma fábrica em Rio Largo, Estado de Alagoas, bem como o do grupo Huawei.

Este grupo confirmou em Agosto passado um investimento de 800 milhões de dólares para financiar as actividades no Estado de São Paulo, a ser efectuado no período de 2020 a 2022 e contemplando diversas modalidades, como sejam formação profissional e indústria transformadora.