Entre os turistas, informa o Jornal de Angola, constam cidadãos sul-africanos, norte-americanos, ingleses, suíços, holandeses, australianos, e neozelandeses, que integram a primeira expedição a bordo de um comboio de luxo a trilhar os linhas do leste.
Para a coordenadora do escritório da Benguela Turismo – AliveTravel –, Rebeca Barreiros, entende que com a visita do primeiro comboio de luxo, o país começa a estar na rota dos destinos para este segmento.
“Em 2020, estão programado dois comboios, um achegar e outro a partir. Em 2021, a mesma situação”, acrescenta a também técnica de turismo, em entrevista à Angop, garantindo que tem confirmação, com pedidos de reserva, para as quatro viagens.
A gestora ressaltou o interesse dos operadores turísticos em trazer mais turistas de comboios, estando já a estudar outros trajectos futuros, que poderão ser incluídos na linha do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) e conciliar com outros destinos africanos.
Rebeca Barreiros considera o produto turístico inédito em Angola, que resulta do trabalho que a Benguela Turismo e o operador sul-africano Rovos Rail têm vindo a desenvolver desde 2015. Para a também coordenadora do escritório da Benguela Turismo – Alive Travel –, o interesse dos turistas por Angola, passa também a facilidade na obtenção de vistos de entrada por parte dos turistas, através da plataforma online do Serviço deMigração e Estrangeiros (SME).
A expedição de turistas a bordo do primeiro comboio de luxo que escala o país, partiu de Dar Es Salaam, passou pela Zâmbia e República Democrática do Congo (RDC), tendo como destino final a cidade do Lobito, na província de Benguela.
Dada a relevância do facto, o roteiro para recepção dos 60 excursionistas, que escalam hoje a cidade do Luena, foi definido pela Comissão Nacional Multissectorial para a Recepção do Comboio Turístico.