A 'reclamação' vem da Associação das Indústrias de Materiais de Construção de Angola (AIMCA) quando decorria a mesa-redonda “Inovação e Qualidade: Rumo a Um Futuro Mais Sustentável”, no Sika Summit Angola-2023, evento realizado recentemente em Luanda.
Cláudio Francisco Fortunato, representante do Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, minimizou a 'reclamação' da AIMCA, alegando que o mais importante foi a construção daquela infra-estrutura.
“Por agora o debate deve se centrar na importância do novo aeroporto e não se houve a utilização de materiais de construção civil nacional”, disse Cláudio Francisco Fortunato, em reacção à declaração de José Mangueira, presidente da AIMCA.
À margem do evento, Ricardo Rocha, director-geral do Sika Angola, em declarações à imprensa, disse que o futuro da construção civil no País é promissor, embora tenha necessidade de se melhorar as estradas.
Como exemplo de empreitadas que dão sustentabilidade ao sector, o expoente máximo da empresa suíça em Angola apontou a inauguração do Aeroporto Dr. António Agostinho Neto, a edificação de novas centralidades em todo o País e outras infra-estruturas de caris social.
O Sika, continuou, é dos principais fornecedores de materiais para a construção de barragens, refinarias, hospitais e outros projectos do ramo.
Fruto das actividades executadas em 2022, a Sika obteve um resultado cifrado em pelo menos 4,22 contra 3,8 milhões de Kwanzas de 2021, um crescimento de aproximadamente 11%, segundo cálculos da E&M.