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Covid-19, a geopolítica do vírus e o futuro do comércio internacional

Sebastião Vemba
4/6/2020
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Foto:
DR

A crise da Covid-19 fragilizou a cooperação comercial entre os países, particularmente entre os Estados Unidos e a China, que já vinham de uma guerra comercial.

Em 2050, a China poderá ocupar a posição de maior economia do mundo, seguida da Índia e dos Estados Unidos, segundo previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da PriceWaterhouseCoopers (PWC). Mas, para já, o top 10 é composto pelos Estados Unidos, China, Japão, Alemanha, Índia, Reino Unido, França, Itália, Brasil e Canadá, com a Rússia a desaparecer da lista, depois de, em 2010, ter ocupado o terceiro lugar, a seguir aos Estados Unidos e ao Japão. O mesmo aconteceu com o México, que naquele ano ocupava a oitava posição no top 10 das maiores economias.

A crise da Covid-19 fragilizou a cooperação comercial entre os países, particularmente entre os Estados Unidos e a China, que já vinham de uma guerra comercial, mas há quem entenda que, para a recuperação das economias num período pós-Covid-19, vai ser necessário intensificar o comércio internacional.

Para a União Europeia, a transição para uma economia verde e as transformações digitais são um caminho a seguir nessa longa jornada cujo arranque ainda não é possível prever.

Recentemente, numa reunião virtual do grupo das sete maiores economias do mundo (G7) sobre os progressos no combate ao novo Coronavírus, a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, concordaram que o bloco deverá liderar os esforços para a construção de um mundo pós-crise da Covid-19, em “cooperação com organizações internacionais existentes e com multilateralismo”, ao mesmo tempo que se deve continuar a apoiar os países mais vulneráveis, sobretudo em África.

No entanto, nem todos analisam o período pós-crise Covid-19 com optimismo, numa altura em que alguns questionam a pertinência e viabilidade da China como “fábrica do mundo”, na medida em a influência do gigante asiático na economia global é cada vez maior.

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