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COVID - 19: Angola continua sem casos confirmados

Redacção_E&M
16/3/2020
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Foto:
DR

Os exames dos cinco cidadãos suspeitos de contrair o novo Coronavírus (Covid - 19) deram negativos, o que mantém Angola sem qualquer caso confirmado, informou esta semana Franco Mufinda.

Falando em conferência de imprensa, o secretário de Estado da Saúde Pública, especificou que, do grupo, dois são angolanos, um português, outro luso-angolano e um francês. O dirigente informou, ainda, que desde o dia 26 Fevereiro até ao momento foram rastreados e testados 104 cidadãos, todos livres do Covid – 19.

“Entre outros, estes cinco últimos suspeitos foram testados cá no país. E dos angolanos, um é do sexo masculino (41 anos deidade) e um do feminino (47). Os outros três são homens, tendo o luso-angolano 46 anos, o francês 55 e o português 59”, descreveu o responsável.

Esclarecendo a opinião pública, Franco Mufinda disse que se consideram casos suspeitos todos os cidadãos provenientes de países infectados e/ou afectados e que no momento do rastreio (nas fronteiras) apresentam sintomas dessa pandemia, entre os quais tosse, gripe, febre e dificuldade respiratória.  

O secretário de Estado para a Área da Saúde Pública sublinhou que à entrada, via marítima, terrestre ou aérea, as pessoas sem quaisquer sintomas são liberadas, podendo ir directamente à casa, desde que não provenham da China, Itália, Irão e Coreia do Sul, países "vetados" por Angola.  

De acordo com a Angop, na ocasião, a entidade sanitária deu a conhecer que no sábado (dia 14) foram liberados 31 cidadãos, entre angolanos e chineses, de um total de 57 “acantonados” no Centro de Quarentena do Calumbo.

Desde que se despoletou, em Dezembro último, o novo Coronavírus (Covid – 19) já provocou mais de 4.900 mortes e infectou cerca de 131 mil pessoas em centena de países e territórios, daí que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou-a de pandemia.

Angola continua sem registo de caso positivoda pandemia, enquanto a RDC, Côte d'Ivoire, Camarões, Senegal, Togo, Egipto,Tunísia, Argélia, Marrocos, Burkina Faso, Nigéria, África do Sul, Gabão, Etiópia, Quénia, Rwanda, Namíbia e Mauritânia são os países africanos afectados.