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COVID-19. Governo reforça vigilância sanitária nas fronteiras

Redacção_E&M
16/3/2020
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Foto:
DR

O Governo angolano vai reforçar, nos próximos dias, as medidas de prevenção e vigilância epidemiológica e sanitária nas zonas fronteiriças, anunciou, esta semana, em entrevista, Franco Mufinda.

Durante a entrevista concedida à Televisão Pública de Angola (TPA), o secretário de Estado para Área de Saúde Pública apontou as fronteiras das regiões norte e leste como as que mais vão merecer a atenção do Governo, por causa do surgimento do primeiro caso de COVID-19 na República Democrática do Congo (RDC).

A medida anunciada pelo responsável sanitário visa acautelar a expansão acelerada do número de casos do novo coronavírus (COVID-19) no mundo, que nesta quarta-feira passou de epidemia para pandemia.

De acordo com o Jornal de Angola, que cita a TPA, Franco Mufinda afirmou que as medidas de prevenção passam, essencialmente, na disseminação de informações úteis, como a lavagem e desinfestação frequente das mãos, tapar a boca ao tossir ou espirrar, bem como evitar o aperto das mãos no acto das saudações e aglomerações de pessoas nos eventos.

Assim, o dirigente advogou também, em declarações a cadeia de televisão, a necessidade de reforçar a vigilância sanitária nos aeroportos e portos, em função do aumento do número de casos nos países de maior proximidade geográfica e histórica com Angola, como Portugal e a África do Sul.

Na ocasião, realça o Jornal de Angola, Franco Mufinda apontou o adiamento da vinda do navio cruzeiro de turistas a Angola como uma das medidas preventivas que o Governo adoptou, enquanto permanecer a situação de alerta mundial.

Com efeito, além desse navio, que tinha a previsão de chegar em Angola (Namibe-Benguela-Luanda) no dia 26 deste mês, Franco Mufinda disse que a mesma medida de restrição vai abranger os demais turistas vindos de países com maior índice de casos de novo coronavírus.

Angola continua sem registo de nenhum caso positivo de novo coronavírus, enquanto a RDC, Costa do Marfim,Camarões, Senegal, Togo, Egipto, Tunísia, Argélia, Marrocos, entre outros, são os países africanos afectados pela pandemia mundial.