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Crédito avaliado em 272,7milhões

Redacção_E&M
3/12/2020
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Foto:
DR

O crédito registado no âmbito do Programa de Reconversão da Economia Informal cifra-se, até ao momento, em 272,7 milhões de kwanzas, avançou o secretário de Estado para Economia.

De acordo com Mário Caetano João, desde o início da linha de financiamento às Medidas do Alívio Económico foram registados 1.438 pedidos, num valor aproximado de 2.345 milhões kwanzas. Ou seja, há mais 114 pedidos de crédito do que na semana passada.

O dirigente adiantou que 36 candidatos foram efectivamente financiados ao longo da última semana em seis sectores de actividade. Segundo o político, o valor do desembolso foi de 130,8 milhões de kwanzas, distribuídos  a Logística e Distribuição de Produtos Agro-alimentares e Pescas  (42,25 milhões), Produtos e Serviços da cadeia do Agro negócio (38,76 milhões), Desenvolvimento de softwares (22,3 milhões), Processamento Alimentar (19,95 milhões), Produção cultural e artística (5 milhões) e  Reciclagem de resíduos sólidos urbanos (2,5 milhões).

O Jornal de Angola escreve que a plataforma electrónica dos contratos de compra futura conta actualmente com 1075 contratos, mais 212 que na semana transacta.

De acordo com o diário nacional, a meta estabelecida até finais de 2020, desde a operacionalização do " Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI), é de mil contratos previstos, mas, tendo em conta a dinâmica do sector  a meta foi alcançada e superada para 1075 contratos.

Em relação aos acordos registados na plataforma estão distribuídos na Direcção Nacional do Comércio Externo, que representa um total de 532 contratos e em outros vários departamentos, designam-se os Bens de Consumo de Origem Nacional (na abreviatura OCD) financiados pelo BDA (288), OCD não financiados pelo BDA (154), Direcção Nacional da Agricultura e Pecuária (43) e Direcção Nacional da Indústria (58).

Avança ainda que actualmente decorre o processo de inserção dos contratos registados na plataforma electrónica dos contratos de compra futura ao nível das Direcções Nacionais do Comércio Externo, Indústria, Agricultura, Pescas, Serviços Veterinários e os GPDEI das 18 províncias.

Um aspecto positivo destacado pelo secretário de Estado, Mário Caetano João, tendo em conta a dinâmica de aprovação dos contratos, é o fácil acesso ao licenciamento das importações e a  racionalização das importações.

Este procedimento, segundo o político, está a fazer com que haja uma dinâmica no processo de contratos de compra futura.

"Estes contratos referem-se aos acordos entre os produtores e operadores  de comércio e distribuição, importadores, superfícies comerciais. O novo paradigma de agricultura por contrato vai revolucionar a cadeia de valor do agro negócio e servirá de catalisador na concessão de crédito e subsequente crescimento económico sustentável”, ressaltou.