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Custo de sinistros da Fortaleza Seguros cresceu 30% face ao ano anterior

José Zangui
8/6/2021
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Foto:
DR

A Fortaleza Seguros, em termos globais emitiu 155.654 apólices, em 2020, atingindo um volume de prémios de seguro directo de 5,55 mil milhões de kwanzas.

Os prémios de resseguro cedido pela companhia atingiram o montante de 3,19 mil milhões de Kwanzas, de acordo com os dados apresentados, hoje, à imprensa pelo Conselho de Administração da empresa.

Segundo o documento a que a E&M tem acesso, o custo com sinistros, no período em análise, atingiu o valor total de 1,07 mil milhões de Kwanzas, o que representa um crescimento de 30% face ao valor registado no ano anterior.

O rigor empreendido na subscrição dos riscos, associado às boas práticas instituídas nas peritagens e averiguações dos sinistros, foram, justificados pelo Presidente da Comissão Executiva (PCE), da companhia, Paulo Bracons, como os factores primordiais para que a taxa de sinistralidade se mantivesse em linha com o registro do ano anterior (19,25% em 2020 para 17,88% em 2019). O rácio de sinistralidade sobre os prémios adquiridos fixou-se em 18,89%.

A semelhança do ano passado, esclareceu o responsável, o ramo Automóvel apresentou o maior volume de sinistros, representando 48% do total de custos com sinistros.

A sinistralidade líquida do ramo de Saúde aumentou ligeiramente passando de 13% em 2019 para 15% em 2020, porém, Paulo Bracons, referiu que no ramo Automóvel a variação foi mais “gravosa” passando de 32% em 2019 para 47% em 2020.

Outra nota de realce, de acordo com a administração da Fortaleza, em 31 de Dezembro de 2020 a estrutura de capitais da companhia apresentou um rácio de solvência de 150,18%, ou seja, considerável, de acordo com o disposto pela ARSEG.

A Fortaleza seguros lançou recentemente, o Seguro de Saúde “Cuide”, que contempla hospitalização, operações e internamentos, assistência ambulatório, evacuação de emergência em Angola e Portugal. Entretanto, descontinuou o seguro de Covid-19, por considerar que não é tecnicamente viável cobrir pandemias.

A Fortaleza tem uma quota de 2,5% no mercado de seguro, mas tem ambição de crescer de acordo com o PCE.

Para 2021, antevê um ano também marcado pela pandemia, contudo com melhoria das perspectivas macro-económicas, que apontam para um crescimento da economia entre 1,5 e 2%.

As pessoas continuarão a estar no centro da estratégia da empresa com especial foco para o desenvolvimento das suas competências e para a avaliação e gestão da performance, sublinhou Paulo Bracons.

Em termos de recursos humanos, a companhia cresceu, saindo de 50 colaboradores em 2019 para 62, em 2021.

“Com o mundo e Angola a funcionarem num novo contexto, foi necessário adaptarmos o plano que prevíamos para 2020 e o foco passou a ser a manutenção dos postos de trabalho, o controlo dos custos, a retenção do negócio em carteira e a captação de novo negócio junto das empresas e indústrias que viram as suas posições fortalecidas no período pandémico”, disse o pelo Presidente da Comissão Executiva da Fortaleza.