Além do factor disciplina, Marcos Souto defende a necessidade de se manter a aplicação de reformas promotoras de crescimento, conforme avançou o Jornal de Angola.
De acordo com o representante do FMI em Angola, a dívida pública "ainda permanece sujeita a riscos elevados, grande parte associados à dependência muito forte que a economia angolana tem da actividade petrolífera”.
"Essa dívida pública tem uma métrica importante, que é o montante de dívida dividido pelo crescimento, pelo Produto Interno Bruto (PIB), então há que se actuar nas duas métricas importantes, que é tanto do numerador da dívida pública, tanto no denominador do PIB. Daí a necessidade de medidas que promovam um crescimento sustentável e inclusivo”, referiu citado pelo Jornal de Angola.
Do ponto de vista da dívida, referiu Marcos Souto, é muito importante o esforço orçamental que o Governo vem fazendo ao longo dos últimos anos, demonstrando que pretende manter uma prudência fiscal nos próximos anos.
O responsável participou no seminário virtual "Descomplicar o Orçamento Geral do Estado (OGE)”, organizado pelo Ministério das Finanças, em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em Angola.