A receita, de acordo com dados da Emirates, revela uma queda de dois por cento em relação ao ano passado, em que a companhia facturou 14,8 bilhões de dólares no mesmo período.
O declínio da receita, considerada pela empresa como “ligeiro”, deve-se ao facto da pista sul do Aeroporto Internacional do Dubai ter estado fechada durante 45 dias, bem como devido a instabilidade das moedas na Europa, Austrália, África do Sul, Índia e Paquistão.
O documento refere, por outro lado, que os lucros da companhia tiveram “um aumento de 8% em relação ao mesmo período do ano passado”, sendo que o grupo registou um lucro líquido de 320 milhões de dólares.
O comunicado refere que o aumento dos lucros deveu-se à baixa nos preços dos combustíveis, que teve uma queda de nove por cento em comparação ao período homologo.
Segundo a companhia, o combustível continua a ser o maior componente de custo da companhia respondendo a 32% dos custos operacionais, comparado com 33% nos primeiros seis meses do ano passado.
Actualmente, salienta o comunicado, a empresa conta com uma frota composta por 267 aviões, incluindo cargueiros, serve 51,9 milhões de refeições, a Emirates possui uma taxa de ocupação de 81,1% e transporta 29,6 milhões de passageiros por ano.
Os dados disponibilizados pela companhia revelam ainda que os custos operacionais da Emirates diminuíram 8%, contra a redução da capacidade total de 7%, sendo que, em média, os custos de combustível foram13% mais baixos em comparação com o mesmo período de 2018, devido principalmente a uma queda nos preços do petróleo (cerca de 9% em relação a 2018).
No que diz respeito a base de funcionários do Grupo Emirates, o comunicado informa que permaneceu inalterada em relação a 31 de Março de 2019, com uma média geral de 105.315 funcionários.