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Empresários nacionais desafiados a investirem no negócio mineiro

José Zangui
7/4/2022
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Foto:
Isidoro Suka

O 1º Fórum sobre negócio mineiro mostrou as oportunidades que o sector apresenta fora da prospecção e a extracção.

O Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional dos Recursos Minerais (ANRM) afirmou, ontem, quarta-feira, 6, em Luanda, não ser correcto pensar-se que o negócio mineiro está limitado a prospecção e extracção de recursos.

Jacinto Rocha lembrou aos participantes do certame que há muitos serviços que o sector precisa e que constitui oportunidades para os empresários.

Intervindo em representação do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o administrador disse que a fórmula para o sucesso “é a oportunidade mais a preparação”.

De acordo com o interlocutor, o país tem muitas oportunidades, entretanto, é preciso que os empresários nacionais se preparem.

Segundo o Presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional dos Recursos Minerais, nos últimos anos, o governo está a restruturar o sector, alterando e criando leis. Apontou como exemplo, a extinção da Ferrangol, para mostrar que o executivo cria políticas, não faz negócio. “Quem faz negócio são as empresas”, disse, tendo neste sentido apelado a participação do investimento nacional e não deixar apenas para os estrangeiros.

Para organização, o 1º Fórum sobre o Negócio Mineiro, visou entre outros objectivos, ser uma plataforma para se tirar maior proveito do investimento público ao fomento da indústria mineira, com integração de entidades privadas nacionais e internacionais; avaliar a dinâmica do mercado da exploração de recursos naturais e o seu impacto na economia angolana, regional e internacional.

A responsabilidade social das empresas do sector mineiro, a necessidade da obrigatoriedade do seguro na indústria mineiras e o comportamento dos gabinetes de comunicação institucional, foram apenas alguns dos temas que “aqueceram” os debates.

Para Sebastião Panzo, CEO da Bumbar, empresa que organizou o evento, com cerca de 200 participantes, nas próximas edições o Fórum vai introduzir uma gala de valorização dos responsáveis das empresas do sector que fazem diferença na vida dos angolanos.