Esta intenção foi tornada pública, esta semana, em Menongue (Cuando Cubango), durante um fórum que decorreu sobre lema “Cooperar para crescer”, em que participaram empresários angolanos da referida província.

Durante o encontro que visou, entre outros objectivos, estabelecercontactos de parceria entre os homens de negócios dos dois países, apresentaras potencialidades a nível do turismo, hoteleira, indústria, do comércio. Asegurança dos investimentos também foi salvaguardado ao longo do certameatravés de uma apresentação do programa de desminagem.

Além das áreas acima citadas, os homens de negócios daRepública vizinha da Namíbia, pretendem aplicar investimentos a nível das tecnologiasde informação, telecomunicações, construção civil, imobiliário, exploração derecursos minerais e florestais, daquela província do sul de Angola.

Nesta senda, a Pauta Aduaneira foi, igualmente, tema deinteresse e norteou parte do encontro, o que permitiu um melhor esclarecimentopor parte dos empresários de ambos os países sobre as medidas tributárias quesalvaguardam tanto o investimento estrageiro, quanto a produção nacional

Depois de ter feito uma avaliação positiva do fórum, o representanteda Câmara de Comércio e Indústria da Namíbia, Parastus Nepolo, disse que o seupaís tem muita “experiência que pode ser aproveitadas por Angola” em termos de exploraçãoda madeira, e a sua consequente transformação, no que se refere ao fabrico demobiliário.

Na sequencia, este responsável, disse ainda, que oencontro permitiu identificar e definir as áreas de investimento do interesseda sua comitiva que passam pela criação de parcerias nos sectores de energia,saúde, agricultura, turismo, indústria, comércio, tecnologias e informação,telecomunicações, construção civil, imobiliário e exploração de recursosminerais e florestais.

“Estamos dispostos a investir aqui na província doCuando Cubango, para que ela possa afirmar-se a nível nacional como uma regiãocapaz de dar resposta às principais necessidades”, garantiu, reconhecendo o potencial que a província tem em recursos florestais e não só.

Segundo Parastus Nepolo, o primeiro passo foi a identificação das prioridades de investimento e para que, posteriormente, os empresários possam mobilizar os recursos financeiros necessários para iniciarem os seus negócios na região.