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ENI destaca apoio do Mirempet no desenvolvimento do gás offshore em Angola

Cláudio Gomes
2/8/2022
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Foto:
DR

A petrolífera italiana que opera em Angola desde 1980 anunciou a conclusão das negociações para o arranque do Novo Consórcio de Gás (NGC), primeiro projecto de desenvolvimento de gás não associado.

Num comunicado recepcionado ontem, segunda-feira, 1 de Agosto, pela Economia & Mercado, a empresa informa que o arranque resulta da “Decisão Final de Investimento do Novo Consórcio de Gás (NGC)” tomada em consenso com a filial da Chevron em Angola - Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), Sonangol P&P, BP e TotalEnergies, a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola (ANPG), todas parceiras no NGC. 

Realçar que a Eni, na qualidade de operadora, detém 25,6% do projecto, a filial da Chevron CABGOC (31,0%), a Sonangol P&P (19,8%), a BP (11,8%) e a TotalEnergies (11,8%).

De acordo com o documento, o projecto inclui a instalação de duas plataformas offshore, uma fábrica de processamento de gás em terra e uma ligação à fábrica de GNL (LNG) para a comercialização de condensados e gás através de cargas de GNL.

O comunicado dá conta que as actividades de execução do projecto terão início no decurso de 2022, com um primeiro gás planeado para 2026 e uma produção prevista de 330 mmscf por dia no planalto – aproximadamente 4 mil milhões de metros cúbicos por ano.

“É um marco importante no sentido de desbloquear novas fontes de energia não desenvolvidas, sustentando um fornecimento fiável de gás à fábrica de GNL de Angola, e promovendo o desenvolvimento económico e social contínuo de Angola”, lê-se.

A ENI e parceiros consideram ter sido essencial o apoio prestado pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola (Mirempet) e pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola (ANPG) no processo de desbloquear o desenvolvimento do gás offshore angolano.

Realçam, igualmente, que “o estabelecimento de um regime legal e fiscal aplicável às actividades a montante e à venda de gás natural em Angola foi um facilitador fundamental para o projecto”.

Garantem, citados no documento, que com o apoio das autoridades, que continuarão a prosseguir a promulgação de todas as aprovações contratuais e regulamentares enquanto trabalham na adjudicação dos principais contractos de engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) que darão início à fase de construção.

A petrolífera, opera, actualmente, nos Blocos 15/06, Cabinda Norte, Cabinda Centro, 1/14, 28 e tem ainda participações nos Blocos 0 (Cabinda), 3/05, 3/05A, 14, 14 K/A-IMI, 15 - não operados.

Detém ainda uma participação de 13,6% no Angola LNG, juntamente com a filial da Chevron CABGOC (36,4%), Sonangol P&P (22,8%), BP (13,6%) e TotalEnergies (13,6%).