A crise que ainda se vive criou um ambiente económico adverso e um clima de incerteza sem precedentes na actividade financeira mundial, pondo em causa antigos modelos de negócio. A diminuição súbita de algumas das habituais fontes de receita criou uma enorme pressão sobre os custos e obriga à procura incessante de novas oportunidades de investimento.
Por outro lado, em alguns segmentos, como a área de pagamentos, as novas tecnologias têm trazido novos concorrentes que ameaçam o tradicional predomínio da banca nesta área. As necessidades e as exigências dos clientes estão em permanente mudança.
Assistimos à chegada ao mundo do trabalho e aos centros de decisão da chamada geração de “nativos digitais”, habituados ao uso intensivo da tecnologia e que a consideram indispensável às suas vidas. Aliás, como referiu Nuno Fernandes, o director-geral da Edicenter Publicações,Lda, no seu discurso de abertura da conferência sobre “Transformação Digital na Banca”, promovida pela Economia & Mercado, “é nesta busca constante por soluções tecnológicas, atendendo à era de economia digital que o mundo vive,que as empresas e os bancos, de modo particular, são desafiados a empreender um processo de transformação digital para garantir não só um maior alcance dos seus produtos e serviços, mas, acima de tudo, uma maior eficácia e utilidade destes no grupo-alvo”.
Na voz de especialistas do sector, o evento proporcionou descrições sobre o processo de transformação digital na banca em Angola, a evolução da bancarização, assim como exemplos de outras latitudes sobre um conjunto estruturado de instrumentos de pagamento, processos e subsistemas regulados pelos respectivos bancos centrais.
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