O especialista fez estas declarações durante o programa de debates mensais denominado “Café com ciência e tecnologia”, promovido pelo Centro Tecnológico Nacional (CTN).
Jorge Pinto disse que a economia angolana até antes da independência (1975), estava alicerçada em industrias com centenas de fábricas, tendo lamentado que a mesma, tenha sido substituída pela industria petrolífera retirando o poderio do sector fabril.
Para melhor o actual quadro, o especialista disse o Estado deve apostar na promoção dos sistemas digitais, sendo estes indispensáveis para impulsionar a economia nacional.
Apontando exemplos, Jorge Pinto citou à impressora 3D, como um serviço que pode agregar, em pequenas indústrias, jovens recém saídos dos institutos médios técnico-profissionais e das universidades.
O especialista considerou, ainda, que as universidades devem adequar-se as mudanças impostas pelos avanços tecnológicos sendo que deve ocorrer uma interacção “entre o homem e a máquina”.
“Os modelos de acção das universidades não são funcionais”, disse, considerando que os “perfis de entrada e saída sãodébeis, denunciou, chamando atenção as possíveis barreiras para atingir os objectivos da Quarta Revolução Industrial.