De acordo com uma nota da organização, o evento enquadra-se no âmbito das “Conferências E&M”, lançadas em Novembro de 2018. Para este ano, o evento se propõe em abordar, por um lado, o papel que o sector produtivo nacional deve assumir num contexto de redução da oferta mundial de alimentos e, por outro, os principais desafios da agro-pecuária no país, as alterações climáticas que têm condicionado a sustentabilidade dos recursos naturais.
Para garantir a segurança dos participantes, tranquiliza a organização, prevê-se uma afluência física de menos de meia centena de pessoas, entre decisores políticos e especialistas de diversas áreas de investimento, com destaque para a banca e o sector produtivo.
Entretanto, o evento contará com uma audiência muito maior, a considerar o acesso, via plataformas digitais, através do Zoom e da página oficial do Facebook da revista Economia&Mercado.
Entre os especialistas convidados, refere o documento, destaca-se a preleção do especialista em Sistemas de Agricultura e em Desenvolvimento da Agricultura Tropical, o engenheiro Castro Camarada, que fará uma prelecção sobre “Segurança Alimentar, Alterações Climáticas e Gestão de Recursos Naturais no Contexto da Covid-19”.
Seguir-se-á o primeiro painel de debate do qual farão parte, via Zoom, o director da ADRA, a partir da Huíla, Siminione Justino Chiculo e a agrónoma Ermelinda Caliengue, em representação do Ministério da Agricultura e Pescas.
No segundo momento, o fórum estará focado em casos práticos, com destaque para a questão do financiamento ao sector produtivo e, para tal, estão confirmadas as presenças do director da Direcção de Pequenas e Médias empresas do Banco Angolano de Investimentos (BAI), Jorge Silva; do director central do AGRO BIC, Jorge Gomes Veiga e do director do Programa Fazenda Maxi, João Nunes.
Segundo a organização, o debate ganhará ainda maior pertinência considerando os dados da Organização das Nações Unidas que dão conta que a pandemia da Covid-19 representa uma ameaça à segurança alimentar e nutricional, especialmente para as comunidades mais vulneráveis do mundo.
“A pandemia da Covid-19 é apenas a catástrofe mais recente que provocou o aumento para 240 milhões o número de pessoas que passam fome na região da África Austral”, lê-se na nota.
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Agora em formato digital, e a partir de Setembro com edição bilingue (português e inglês), está entre as mais lidas do seu segmento editorial.
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