A segurança cibernética deve ser encarada pelas empresas como investimento e não como um custo, defenderam em Luanda, especialistas na área, numa conferência promovida pela empresa Security Scorecard.
De acordo com David Oliveira, um dos promotores da conferência sob tema: Gestão de risco de terceiros, metodologias e melhores práticas de gestão de riscos, apesar de algumas empresas não investirem na protecção dos seus dados, por fugirem os custos, algumas já começaram a olhar para essa temática, cyber-segurança com responsabilidade.
Entretanto, David Oliveira alerta que é preciso fazer-se investimentos sérios, pois não basta ter um antivírus. “É preciso criar equipas que assegurem os dados das empresas e a sua monotorização contínua e assertiva”, referiu, salientando que os criminosos estão cada vez mais a olhar duma forma constante pela nova formas de atacar.
Os especialistas recomenda cuidados que tem que ver com a segurança cibernética, a própria legislação e regras ISSO, que são normativos mundialmente reconhecidos para a segurança da informação das empresas.
Por sua vez, José Costa, engenheiro informático e um dos participantes da conferência, referiu que em Angola já apólices de seguro cibernético que as empresas podem aderirem.
O especialista reforçou que as empresas tem necessidade de introduzir métodos de avaliação contínua dos seus dados, fazendo auditorias diárias.” Este é um desafio que não pode ser ignorado, porque os risco são cada vez maior com os parceiros com quem se transacionam dados”, disse, para mais adiante acrescentar que, “ temos cada vez mais dependência e parceria de negócios mas é preciso saber como empresas externas a nossa organização estão preparadas em termos de cybar-segurança”.
Com a Covid-19, as empresas tiveram que colocar funcionários a trabalhar em casa, não apenas em Angola mas em muitos cantos do mundo. Com esse cenário, segundo os especialistas, o que sucedeu foi criar novos sistemas de gestão de risco do exterior.