Maria do Rosário Sambo fez tal anúncio no final de uma visita que efectuou ao Instituto Superior de Gestão, Logística e Transportes (ISGEST) junto do seu homologo dos Transportes, Ricardo de Abreu.
A dirigente disse que o pagamento de uma “taxa de comparticipação” por parte dos estudantes das instituições de ensino superior público vai pôr fim à gratuiticidade no ensino superior nos períodos regulares (manhã e tarde), justificando que o Estado não dispõe de condições para suportar de formaexclusiva as despesas.
A ministra disse que há um estudo que “ainda não está concluído”, que aponta para o fim a isenção de comparticipação no sector do ensino superior, sendo já “um dado adquirido que a gratuitidade tem os diascontados no ensino superior.”
Em relação ao ISGEST, situado no Distrito Urbano da Cidade Universitária, município de Talatona, a dirigente anunciou a revisão do estatuto orgânico do estabelecimento, que actualmente tem um carácter público-privado. De acordo com Maria do Rosário Sambo alteração da natureza jurídica do Instituto Superior de Gestão, Logística e Transportes permitirá a instituição ter apenas uma superintendência e beneficiar de uma dotação orçamentada.
A dirigente assegurou que vão manter “encontros de trabalhos com o Ministério dos Transportes para que o investimento que o Estado fez nesta instituição reverta efectivamente a favor da formação de qualidade e do desenvolvimento do país”.
Segundo a responsável, a ideia de criação de um novo estatuto orgânico “começa agora” sendo que o trabalho não vai afectar o normal funcionamento da instituição, que leciona os cursos de Logística e Transporte, Gestão Aeronáutica, Contabilidade, Engenharia de Transportes, Informática de Gestão, Mecatrónica, Gestão e Engenharia de Informática.
Hámais de 10 anos que os estudantes do período pós-laboral das universidades públicas pagam propinas.