No processo-crime que denuncia a má gestão administrativa da Repartição Municipal da Saúde naquele município no período 2014 a 2018, escreve o Jornal de Angola, defraudou os cofres públicos no equivalente a 44 milhões, 279 mil e 886 kwanzas.
Agostinho Calungo, antigo responsável da instituição e principal réu do caso, foi condenado a 10 anos de prisão efectiva, enquanto que o cidadão Adérito Silivele foi condenado a seis anos de prisão, por recebimento indevido de valores do Estado sem prestar qualquer serviço.
Por se tratar de funcionários com vínculo na Administração Pública, o juiz acrescentou a pena acessória de demissão da Função Pública. Hélder Vicente afirmou, durante a sessão de julgamento, que os réus, de forma continuada, efectuavam programações financeiras de despesas de bens e serviços a favor de empresas fictícias. Pesa ainda sobre os réus, a acusação de patrocínios de actividades partidárias com fundos destinados a gestão da administração pública.
A co-ré Beatriz Dinis vai pagar 200 mil kwanzas de multa de taxa de justiça e restituir ao Estado 12 milhões e 670 mil kwanzas. Já Agostinho Calungo vai pagar 200 mil de taxa de Justiça e restituir 12 milhões ao Estado.